As palavras são como borboletas,
Algumas são coloridas e outras são negras,
Mas todas voam,
As palavras são como a chuva,
Caem às gotas,
E repousam nos oceanos,
Num mar sem fim,
As palavras inspiram poetas,
Que as usam como armas secretas,
As palavras são um mundo a descobrir,
E nunca irão partir,
As palavras soadas por nós,
São escritas pela nossa voz,
As palavras são como o céu nocturno,
São um conjunto de estrelas,
Todas belas,
Gritos de dor,
Aplausos de alegria,
As palavras são como o amor,
Umas trazem sentimento outras calor,
As palavras são como uma melodia,
Sonoras de noite e de dia,
Vibram...
No silêncio apagam com magia,
As palavras têm vida,
E são como são: ditas pelo coração.
A turma – poema conjunto
Perdi-me!
Em ti me procuro
Minha donzela prisioneira da liberdade.
Sempre estivemos tão perto
Mas agora estamos tão longe.
Sinto a tua falta
Sinto falta do teu calor e da tua louca paixão
Fazes-me gritar em silêncio de saudade.
Quero-te aqui! Volta!
Volta com o mar
O nosso eterno amigo.
Volta nas suas cruéis águas
Minha bela donzela.
Mas nunca te esqueças de uma coisa
És de todas a mais bela.
Afonso Sousa
Meninos e meninas...
Parece que o sapo nos preparou uma surpresa agradável
Estamos em destaque, como podem ver:
Já era noite... eu e os meus primos estávamos hilariantes, excitados, aguardando ansiosamente pelas doze badaladas do sino da nossa igreja. Tivemos ao jantar um fabuloso bacalhau e um peru recheado com frutos secos e de seguida fomos jogar ténis de mesa, computador e consola, para o tempo correr mais depressa. Neste Natal o meu avô teve uma infeliz ideia de dizer que eu e o meu primo de dezassete anos éramos os últimos a abrir as prendas, pois fomos aqueles que se sentaram à mesa em último lugar. Tivemos de passar pela angústia de ver os restantes elementos da família a abrirem os seus presentes e nós, simplesmente a observarmos. Quando alguém disse: - “É a tua vez João” - eu fui disparado para o lado da árvore de Natal todo risonho.
Adorei este Natal não só pelos presentes que recebi, mas também, pelo sentimento que o Natal me transmite e por ser das poucas ocasiões em que toda a minha família se junta.
João Canito
(...)Lúcia diz: "Esse sapato é meu!"
De súbito, houve um grande silêncio na sala. Só se ouvia o lago estremecendo com o reflexo da lua e o chilrear dos pássaros.
Passados uns segundos ouviu-se:
-Como é que alguém consegue trazer um sapato daqueles para este baile?
-Realmente, que falta de estilo e elegância!
Mas, de repente, apareceu um rapaz que contrariou todas as palavras ditas anteriormente. O rapaz tinha cerca de 20 anos e tinha cabelos castanhos, olhos azuis e era alto e bonito. Disse:
-Como, pergunto eu!!! Como é que podem ser tão insensíveis perante uma situação destas? Eu queria ver se fosse algum de vós que comentou; vocês calavam-se e fingiam que o sapato não tinha nada a ver convosco. Em vez de a criticarem deviam admirá-la pela sinceridade e pela coragem de admitir que é o seu sapato!
Todos ficaram espantados pois ninguém o conhecia.
Lúcia dirigiu-se para meio da sala, calçou-se e agradeceu ao homem as palavras de defesa.
Passaram-se quarenta anos. Lúcia tinha naquele momento 54 anos e sentia-se no auge da idade. Ainda não tinha encontrado o homem da sua vida e ocupava os seus dias com o trabalho. Até que foi convidada para um baile, que se iria realizar na primeira noite de Junho. Ela lembrou-se do antigo baile e ia rejeitar o convite, mas como era muito curiosa e queria saber a
reacção das pessoas ao reencontrarem-na, aceitou.
Foi ao baile sozinha. Com o mesmo modelo de vestido de há quarenta anos e, como o seu pé não tinha crescido, com os mesmos sapatos.
Quando lá chegou, as pessoas olharam para ela e reconheceram-na; embora naquele momento, com um aspecto mais abatido pela idade. Também nessa festa se encontrava o homem que a tinha defendido, neste momento com 67 anos; mas neste baile com um objectivo bem diferente.
No meio da noite, a música parou. As pessoas afastaram-se da pista de dança, e o homem deslocou-se para o centro da sala. Chamou Lúcia e disse:
-Lúcia, apaixonei-me por ti há quarenta anos e essa paixão está mais
forte do que nunca. Eu sei que não me conheces, mas podíamos ficar juntos
esta noite para nos podermos aproximar e conhecer melhor.
Lúcia anuiu e apaixonou-se durante a noite.
No fim do baile, o homem pediu-a em casamento e ela, toda contente, aceitou sem pensar duas vezes. As pessoas que assistiram puderam comprovar que o amor não escolhe idades e pode durar para sempre!!
Filipa Cameirinha
Simple Plan
How Could This Happen To Me
by Unknown
I open my eyes
I try to see but i’m blinded by the white light.
I can’t remember how
I can’t remember why
I’m lying here tonight
And i can’t stand the pain
And i can’t make it go away
No i can’t stand the pain
Chorus
How could this happen to me
I’ve made my mistakes
Got nowhere to run
The night goes on as i’m fading away
I'm sick of this life
I just want to scream
How could this happen to me
Everybody’s screaming
I try to make a sound but no one hears me
I’m slipping off the edge
I’m hanging by a thread
I want to start this over again
So i try to hold
On to a time when
Nothing mattered
And i can’t explain
What happened and i can’t erase the things that i’ve done
No i can’t
Chorus
How could this happen to me
I’ve made my mistakes
Got nowhere to run
The night goes on as i’m fading away
I’m sick of this life
I just want to scream
How could this happen to me
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